segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RIQUEZAS e LIXO

14/08/09 - O recente lançamento do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2008, realizado pela Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e de Resíduos Especiais, e a devolução dos 41 contêineres com 970 toneladas de lixo inglês descobertos no Porto do Santos parecem fatos isolados, a primeira vista, mas revelam a necessidade premente de uma lei nacional que estabeleça diretrizes, premissas e políticas públicas coordenadas entre União, Estados e Municípios sobre a melhor maneira de gerenciarmos o lixo.O caso do “presente de grego” de Governo Inglês, inclusive, ensejou-me a escrever um artigo em conjunto com o Ministro Carlos Minc e o deputado Paulo Teixeira, que foi posteriormente publicado pelo jornal Folha de São Paulo (clique e confira à íntegra), cobrando medidas enérgicas para solucionar o problema e evitar que este tipo de situação volte a acontecer. Já o Panorama da Abrelpe é uma iniciativa importante, pois os dados oficiais mais recentes acerca do tratamento e destinação dos resíduos sólidos são de um levantamento do IBGE do ano 2000 (?!). Diariamente, são coletados 150 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (0,950 kg/habitante/dia), a um custo de R$ 6.193 bilhões/ano, sem contar outros R$ 10.643 bilhões/ano com os demais serviços de limpeza urbana. Deste total, apenas 55% é encaminhado para aterros sanitários, ou seja, aproximadamente 67 mil toneladas/dia tem destinação inadequada, principalmente em lixões a céu aberto, contaminando rios, mares, solo, o que acaba por comprometer a saúde de milhares de pessoas. São quase 265 mil empregos gerados, entre públicos e privados. Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 3.109 (55%) dispõem de serviços de coleta seletiva. Todavia, muitos vezes as iniciativas resumem-se na implementação de pontos de entrega voluntária à população ou na simples disponibilização aos catadores (organizados ou não em cooperativas) para execução dos serviços. Esse emaranhado de números é importante por dois motivos: primeiro, para sabermos o tamanho do problema do lixo, que já se tornou uma preocupação global, diante da certeza que os recursos naturais são finitos e há necessidade premente de reduzirmos o ritmo da degradação do meio ambiente. Segundo, para combatermos o desperdício de dinheiro e de oportunidades de negócios e serviços a partir da destinação inadequada de um lixo que poderia ser reutilizado, reduzindo custos, estimulando a eficiência energética, gerando oportunidades de emprego e renda.O lixo é um problema crônico, silencioso, que não gera prestígio, muito menos votos. Talvez, por isso, já fazem quase vinte anos que o Congresso Nacional debate, elabora, mas não consegue apresentar a sociedade uma Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Após dois anos de audiências públicas, seminários, visitas técnicas, o Grupo de Trabalho suprapartidário formado na Câmara dos Deputados, finalmente, apresentou o relatório final, trazendo as diretrizes e premissas de uma PNRS exeqüível e compatível com a realidade brasileira.A proposta em questão, a partir da contribuição dos mais diversos segmentos da sociedade, trouxe uma visão pioneira ao desmembrar o problema do lixo em oportunidades de desenvolvimento de novos negócios e produtos, incentivando processos ecoeficientes, fomentando a inserção social e estabelecendo o princípio da responsabilidade compartilhada entre administração pública, setor produtivo e a sociedade civil organizada. Ela traz conceitos até aqui inéditos, como: a análise do ciclo de vida dos produtos, a criação de um inventário nacional de resíduos, a gestão compartilhada e integrada, planos de gestão (União, Estados e Municípios) e gerenciamento (setor empresarial), a inserção de cooperativas de catadores, previsão e atenção quanto aos resíduos perigosos, bem como, as determinações quanto à proibição expressa de destinações inadequadas e a logística reversa. Agora, o desafio é colocarmos em votação e aprovarmos o quanto antes essa proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos, por isso, peço o apoio de todos! Esta será um referencial para os Estados e municípios estabelecerem as suas políticas com maior consciência na preservação ambiental. Assim, propiciaremos mudanças de comportamento, reduziremos a geração de lixo, aumentaremos a reciclagem e impulsionaremos a reutilização de produtos que antes pereciam por séculos, contaminando nosso meio ambiente. Já comprometemos sobremaneira o nosso meio ambiente, perdemos muito tempo, dinheiro e oportunidades para criarmos riquezas a partir do problema do lixo.
Deputado Arnaldo JardimFonte: Assessoria de Comunicação do Dep. Arnaldo Jardim

Criar riquezas
O recente lançamento do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2008, realizado pela Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e de Resíduos Especiais, e a devolução dos 41 contêineres com 970 toneladas de lixo inglês descobertos no Porto do Santos parecem fatos isolados, a primeira vista, mas revelam a necessidade premente de uma lei nacional que estabeleça diretrizes, premissas e políticas públicas coordenadas entre União, Estados e Municípios sobre a melhor maneira de gerenciarmos o lixo.
O caso do “presente de grego” de Governo Inglês, inclusive, ensejou-me a escrever um artigo em conjunto com o Ministro Carlos Minc e o deputado Paulo Teixeira, que foi posteriormente publicado pelo jornal Folha de São Paulo (clique e confira à íntegra), cobrando medidas enérgicas para solucionar o problema e evitar que este tipo de situação volte a acontecer.
Já o Panorama da Abrelpe é uma iniciativa importante, pois os dados oficiais mais recentes acerca do tratamento e destinação dos resíduos sólidos são de um levantamento do IBGE do ano 2000 (?!). Diariamente, são coletados 150 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (0,950 kg/habitante/dia), a um custo de R$ 6.193 bilhões/ano, sem contar outros R$ 10.643 bilhões/ano com os demais serviços de limpeza urbana. Deste total, apenas 55% é encaminhado para aterros sanitários, ou seja, aproximadamente 67 mil toneladas/dia tem destinação inadequada, principalmente em lixões a céu aberto, contaminando rios, mares, solo, o que acaba por comprometer a saúde de milhares de pessoas. São quase 265 mil empregos gerados, entre públicos e privados.
Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 3.109 (55%) dispõem de serviços de coleta seletiva. Todavia, muitos vezes as iniciativas resumem-se na implementação de pontos de entrega voluntária à população ou na simples disponibilização aos catadores (organizados ou não em cooperativas) para execução dos serviços.
Esse emaranhado de números é importante por dois motivos: primeiro, para sabermos o tamanho do problema do lixo, que já se tornou uma preocupação global, diante da certeza que os recursos naturais são finitos e há necessidade premente de reduzirmos o ritmo da degradação do meio ambiente. Segundo, para combatermos o desperdício de dinheiro e de oportunidades de negócios e serviços a partir da destinação inadequada de um lixo que poderia ser reutilizado, reduzindo custos, estimulando a eficiência energética, gerando oportunidades de emprego e renda.
O lixo é um problema crônico, silencioso, que não gera prestígio, muito menos votos. Talvez, por isso, já fazem quase vinte anos que o Congresso Nacional debate, elabora, mas não consegue apresentar a sociedade uma Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Após dois anos de audiências públicas, seminários, visitas técnicas, o Grupo de Trabalho suprapartidário formado na Câmara dos Deputados, finalmente, apresentou o relatório final, trazendo as diretrizes e premissas de uma PNRS exeqüível e compatível com a realidade brasileira.
A proposta em questão, a partir da contribuição dos mais diversos segmentos da sociedade, trouxe uma visão pioneira ao desmembrar o problema do lixo em oportunidades de desenvolvimento de novos negócios e produtos, incentivando processos ecoeficientes, fomentando a inserção social e estabelecendo o princípio da responsabilidade compartilhada entre administração pública, setor produtivo e a sociedade civil organizada.
Ela traz conceitos até aqui inéditos, como: a análise do ciclo de vida dos produtos, a criação de um inventário nacional de resíduos, a gestão compartilhada e integrada, planos de gestão (União, Estados e Municípios) e gerenciamento (setor empresarial), a inserção de cooperativas de catadores, previsão e atenção quanto aos resíduos perigosos, bem como, as determinações quanto à proibição expressa de destinações inadequadas e a logística reversa.
Agora, o desafio é colocarmos em votação e aprovarmos o quanto antes essa proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos, por isso, peço o apoio de todos! Esta será um referencial para os Estados e municípios estabelecerem as suas políticas com maior consciência na preservação ambiental. Assim, propiciaremos mudanças de comportamento, reduziremos a geração de lixo, aumentaremos a reciclagem e impulsionaremos a reutilização de produtos que antes pereciam por séculos, contaminando nosso meio ambiente. Já comprometemos sobremaneira o nosso meio ambiente, perdemos muito tempo, dinheiro e oportunidades para criarmos riquezas a partir do problema do lixo.

14/08/09 - O recente lançamento do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2008, realizado pela Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e de Resíduos Especiais, e a devolução dos 41 contêineres com 970 toneladas de lixo inglês descobertos no Porto do Santos parecem fatos isolados, a primeira vista, mas revelam a necessidade premente de uma lei nacional que estabeleça diretrizes, premissas e políticas públicas coordenadas entre União, Estados e Municípios sobre a melhor maneira de gerenciarmos o lixo.O caso do “presente de grego” de Governo Inglês, inclusive, ensejou-me a escrever um artigo em conjunto com o Ministro Carlos Minc e o deputado Paulo Teixeira, que foi posteriormente publicado pelo jornal Folha de São Paulo (clique e confira à íntegra), cobrando medidas enérgicas para solucionar o problema e evitar que este tipo de situação volte a acontecer. Já o Panorama da Abrelpe é uma iniciativa importante, pois os dados oficiais mais recentes acerca do tratamento e destinação dos resíduos sólidos são de um levantamento do IBGE do ano 2000 (?!). Diariamente, são coletados 150 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (0,950 kg/habitante/dia), a um custo de R$ 6.193 bilhões/ano, sem contar outros R$ 10.643 bilhões/ano com os demais serviços de limpeza urbana. Deste total, apenas 55% é encaminhado para aterros sanitários, ou seja, aproximadamente 67 mil toneladas/dia tem destinação inadequada, principalmente em lixões a céu aberto, contaminando rios, mares, solo, o que acaba por comprometer a saúde de milhares de pessoas. São quase 265 mil empregos gerados, entre públicos e privados. Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 3.109 (55%) dispõem de serviços de coleta seletiva. Todavia, muitos vezes as iniciativas resumem-se na implementação de pontos de entrega voluntária à população ou na simples disponibilização aos catadores (organizados ou não em cooperativas) para execução dos serviços. Esse emaranhado de números é importante por dois motivos: primeiro, para sabermos o tamanho do problema do lixo, que já se tornou uma preocupação global, diante da certeza que os recursos naturais são finitos e há necessidade premente de reduzirmos o ritmo da degradação do meio ambiente. Segundo, para combatermos o desperdício de dinheiro e de oportunidades de negócios e serviços a partir da destinação inadequada de um lixo que poderia ser reutilizado, reduzindo custos, estimulando a eficiência energética, gerando oportunidades de emprego e renda.O lixo é um problema crônico, silencioso, que não gera prestígio, muito menos votos. Talvez, por isso, já fazem quase vinte anos que o Congresso Nacional debate, elabora, mas não consegue apresentar a sociedade uma Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Após dois anos de audiências públicas, seminários, visitas técnicas, o Grupo de Trabalho suprapartidário formado na Câmara dos Deputados, finalmente, apresentou o relatório final, trazendo as diretrizes e premissas de uma PNRS exeqüível e compatível com a realidade brasileira.A proposta em questão, a partir da contribuição dos mais diversos segmentos da sociedade, trouxe uma visão pioneira ao desmembrar o problema do lixo em oportunidades de desenvolvimento de novos negócios e produtos, incentivando processos ecoeficientes, fomentando a inserção social e estabelecendo o princípio da responsabilidade compartilhada entre administração pública, setor produtivo e a sociedade civil organizada. Ela traz conceitos até aqui inéditos, como: a análise do ciclo de vida dos produtos, a criação de um inventário nacional de resíduos, a gestão compartilhada e integrada, planos de gestão (União, Estados e Municípios) e gerenciamento (setor empresarial), a inserção de cooperativas de catadores, previsão e atenção quanto aos resíduos perigosos, bem como, as determinações quanto à proibição expressa de destinações inadequadas e a logística reversa. Agora, o desafio é colocarmos em votação e aprovarmos o quanto antes essa proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos, por isso, peço o apoio de todos! Esta será um referencial para os Estados e municípios estabelecerem as suas políticas com maior consciência na preservação ambiental. Assim, propiciaremos mudanças de comportamento, reduziremos a geração de lixo, aumentaremos a reciclagem e impulsionaremos a reutilização de produtos que antes pereciam por séculos, contaminando nosso meio ambiente. Já comprometemos sobremaneira o nosso meio ambiente, perdemos muito tempo, dinheiro e oportunidades para criarmos riquezas a partir do problema do lixo.
Deputado Arnaldo JardimFonte: Assessoria de Comunicação do Dep. Arnaldo Jardim
Riquezas do subsolo
Santa Catarina é responsável pela produção de 63% do carvão mineral bruto brasileiro – 7,8 milhões de toneladas – e por 43% da produção nacional de carvão mineral beneficiado, 2,5 milhões de toneladas. Entre as outras riquezas minerais estão a segunda maior reserva de quartzo do Brasil e grandes ocorrências de argila cerâmica, bauxita e pedras semipreciosas. Também está em Santa Catarina uma das maiores reservas de água subterrânea potável do mundo, a reserva Botucatu.
Como garantir uma Qualidade de Vida melhor no trabalho?

O que é Qualidade de Vida?
Em latim, a palavra "qualis" queria dizer "diferença". Desde sempre, qualidade são aqueles atributos que tornam um produto diferente do outro. Mas a expressão "qualidade de vida", aplicada a seres humanos, é bem mais recente. Ela começou a aparecer há uns 30 anos.
Atualmente, os empregados estão trabalhando mais do que trabalhavam há 30 anos. As empresas reduziram seus quadros de funcionários. Onde antes havia dois ou três, hoje existe um.

Segundo a psicóloga Susan Andrews, "A glândula supra-renal, que fica em cima dos rins como um chapeuzinho, secreta os famosos hormônios do estresse - adrenalina e cortisol. O cortisol é chamado de hormônio de agressividade. Cinco minutos pensando em alguém muito chato, que você não gosta, baixa o sistema imunológico por seis horas depois”.

Para produzir cada vez mais e cada vez melhor, o funcionário precisa de duas coisas. Mais energia física e mais equilíbrio mental.

“Nem todo mundo tem possibilidade de ir para uma academia, porque tem que pegar um ônibus, andar duas horas para chegar no trabalho”, esclarece o cardiologista Edson Romano.

“Só 30 segundos de respiração diafragmática, baixa os hormônios do estresse no sangue, especialmente o cortisol. Quando você está no escritório e a situação está ficando muito pesada, coloque a mão abaixo do umbigo, inspire e exale”, aconselha a psicóloga.

Um bom ambiente de trabalho faz a diferença em cada dia.

Mas o equilíbrio físico e emocional do empregado faz a diferença na vida.
Na vida dele e na vida da empresa.
(Reportagem do Fantástico de 04/05/2008 - Emprego de A a Z: Qualidade de Vida - Max Gehringer).